A ilha de Páscoa

A ilha de Páscoa se localiza Polinésia oriental, no sul do Oceano Pacífico. Está situada a 3.700 km de distância da costa oeste do Chile e sua população em é de 3791 habitantes (2002), onde a grande maioria vive na capital Hanga Roa.
 

Conhecida por suas enormes estátuas de pedra, a Ilha é famosa por suas enormes estátuas de pedra conhecidas como Moais (cabeças gigantescas talhadas na rocha vulcânicas), estátuas de madeira e tábuas contendo inscrições hieroglíficas. Um dos maiores mistérios dos "Moais", é o fato de pertencerem todos ao mesmo tipo e somente encontrados nessa ilha.
 

Em 1722, o comandante holandês Jacob Roggeveen, junto com seus marinheiros, desembarcou de seus 3 navios numa das praias da ilha um dia antes do domingo de Páscoa. Por essa razão, no dia 5 de Abril, batizaram-na com o nome Ilha de Páscoa.

 
 

Mas a ilha já tinha sido descoberta há séculos, há indícios de que os seus habitantes vieram de algum lugar Pacífico, provavelmente das Ilhas Marquesas. Dizem que a Ilha de Páscoa teria sido parte de um continente desaparecido sob as águas.
 

Em 1786, o francês La Perouse desembarcou na ilha e constatou a existência de refúgios secretos e cavernas subterrâneas onde se os nativos eram abrigados, e percebeu que essas estátuas eram erguidas em homenagem a pessoas importantes.
 

As estátuas de Páscoa medem de 6 a 10 metros de altura em média, enquanto a maior delas mede quase 22 metros. Na opinião de Thor Heyerdahl  e de alguns arqueólogos, elas foram retiradas dos flancos da montanha - do vulcão Rano Raraku - e puxadas por rampas descendentes chamadas "Caminhos das Estátuas", até seu lugar definitivo.
 
Em 1956, Heyerdahl tentou com sucesso essa experiência deixando que os nativos usassem somente os meios de que dispunham, a saber: machados de pedras e cabos. Aliás, o mistério não está na maneira em que as estátuas foram esculpidas ou transportadas , mas se refere muito mais ao povo que conseguiu aquele feito.
 
A maior das estátuas , a de 22 metros , que é chamada "o Gigante", não está separada do flanco do vulcão, mas o arqueólogo americano William Mulloy, que estuda este problema, acredita que ela também seria transportada como as outras.